Postagens

Mostrando postagens de junho, 2015

orar para quê?

Imagem
" não andeis ansiosos de coisa alguma, em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ação de graças ." (Filipenses 4.6) Escrevi no texto anterior a respeito do " não andeis ansiosos " e quero continuar explicando a segunda parte dessa instrução de Paulo à igreja de Jesus em Filipo. Como no texto anterior tratei do contexto geral não vou repetir as informações, vamos direto às palavras de Paulo. Ele diz: " em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus as vossas petições, ela oração e pela súplica com ação de graças ". Primeira informação que devemos perceber na leitura é a conjunção adversativa "porém", que está presente também no texto grego. Indicando que isso que Paulo irá dizer agora está em oposição direta ao que foi dito anteriormente, "não andeis ansiosos". Portanto, as palavras que se seguem tratam do modo oposto de se viver. Ou seja, é possível fazer da ansieda

que tipo de ansioso você é?

Imagem
Comecei...   " Não andeis ansiosos "   (Filipenses 4.4) Quando Paulo escreve estas palavras aos irmãos em Filipos (Macedônia) da prisão domiciliar em Roma, aguardando julgamento. Uma situação essencialmente limitadora, opressiva, marcada por incertezas e angústias. Contudo, a carta aos filipenses tem como característica principal a alegria, o contentamento. Isso porque Paulo afirma que "aprendeu a estar (ser) contente" em qualquer situação, confortável ou adversa (Filipenses 4.11-13). o que é muito interessante porque nos afirma que ser feliz, contente é algo que se aprende na caminhada da vida. "É preciso saber viver", Paulo cantaria, "é preciso aprender a viver". Ora, se é aprendizado, logo, se  trata de uma consciência que podemos adquirir na vida. Não por acaso Paulo afirma a Tito que a  graça de Deus é educadora. Em outras palavras, o que estou tentando dizer é que o Evangelho nos ensina a ser feliz quando ele se firma raízes em n

a primeira escolha de Marta

Imagem
 O texto de Lucas 10.38-42 trata da escolha de duas irmãs diante da presença de Jesus em sua casa. Falamos anteriormente da escolha de Maria, escolha que foi elogiada por Jesus, implicando dizer que se trata de um tipo de relacionamento, uma espiritualidade "melhor", "útil", a espiritualidade que gera vida eterna em nós. Passaremos a tratar da escolha de Marta e a espiritualidade implícita em sua escolha. A escolha de Marta é marcada pela arquetipia religiosa, ou seja, fundamenta-se numa estrutura de pensamento religiosa. Sendo que Marta foi advertida severamente pelo Senhor em virtude de sua escolha, sobretudo, por sua maneira de pensar e viver sua relação com ele. Diz o texto: “Mas, Marta permanecia ocupada pelo muito serviço ” (v.40). Em primeiro lugar, a escolha de Marta consiste em "fazer para Jesus". Estava ocupada em recebê-lo, preparar-lhe alimento, conforto (e a seus discípulos). De modo que, estava ocupada com muitos serviços. Na língua

a melhor escolha

Imagem
No evangelho de Lucas capítulo 10. 38-42 é narrada a história de duas irmãs que recebem Jesus em sua casa. Marta e Maria, que eram irmãs de Lázaro, a quem Jesus ressuscitou. Os três amavam muito a Jesus e o Senhor os amava. E, Jesus vindo da direção da Galileia rumo a Jerusalém, passa pela casa deles, sendo recebido pelos irmãos, contudo, ao que indica o texto, quem toma a iniciativa das ocupações da hospedagem é Marta, ela se põe a servir Jesus seus discípulos (provavelmente, já que ele viajava com seus discípulos), Maria por sua vez se senta próxima ao Senhor e permanece ouvindo seus ensinamentos. De maneira que, Maria e Marta tiveram posturas diferentes diante da chegada de Jesus, fizeram escolhas diferentes. Dois modos antagônicos de se relacionar com o Senhor, ou seja, há duas espiritualidades opostas implícitas nas escolhas das irmãs. Sendo que a escolha de Maria é elogiada,  “ Maria escolheu a melhor parte ” (v.42),  e a escolha de Marta rejeitada, repreendida " Marta, M