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Mostrando postagens de janeiro, 2015

a felicidade que os evangélicos jamais experimentarão

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"Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós." (Mt 5.11-12) Mostramos no texto anterior que Jesus, assim como os profetas, foi rejeitado pelos que eram seus, foi culpado como herege e condenado a morte pelos líderes religiosos, assim como os profetas. Isso para entender de que natureza se refere a perseguição que Jesus diz que seus discípulos sofreriam. Pois bem, verificamos então que a perseguição sofrida pelos profetas e por Jesus é realizada pelos líderes religiosos na manutenção de seus sistemas de poder e dominação. Jesus afirma que seus discípulos sofreriam a mesma sorte “ acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios (pequenos conselhos provinciais e o Grande Conselho formado pela liderança religiosa judaica incluindo fariseus e

a bem-aventurança que muitos não podem pregar nem experimentar

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“ Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa .  Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. ”  (Mateus 5.11-12) Observe que a bem-aventurança e a recompensa estão relacionadas diretamente à perseguição sofrida pelos discípulos. Mas, de que perseguição Jesus está falando?  Muita gente pensa que essa perseguição se trata das querelas tontas que se travam no campo das idéias e comportamentos religiosos. Aquela ideia que o “crente” é zombado por causa da sua fé. De que os políticos querem fechar as igrejas evangélicas, que o “crente” é perseguido porque não pode fazer barulho no culto, é perseguido porque não pode falar contra a homossexualidade, é perseguido na faculdade porque crê no criacionismo, porque não bebe, porque não fuma, etc. Tudo no campo da religião e de seus comportamentos estereotipados. A palavra g

O Evangelho que aprendi com meu pai

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Peço permissão para falar do que me é próprio, sem, no entanto, falar de mim, mas comunicar o Espírito do Evangelho.  Sou filho de pastor batista, e como era de se esperar, estive sempre inserido,  a reboque, nos ambientes religiosos, vivendo a experiência singular e forçosamente amadurecedora de ser "filho de pastor". De modo que, conheço, minimamente, todas as circunscrições da religião, seus discursos morais, suas gaiolas dogmáticas e as óbvias teatralidades realizadas em seus âmbitos, porque observei a ambiência religiosa de muito perto. No entanto, hoje percebo que, muito embora imerso no contexto religioso, algo em mim parecia jamais coadunar com as dinâmicas teatrais da religião. Pois jamais vesti a máscara do "filho do pastor". Pelo contrário, desde muito cedo, mesmo sem ter bases intelectuais para compreender meus próprios processos de alma, já havia em mim princípios arraigados no coração, discernindo que para além daquele cenário religioso jazia algo