pare de envelhecer
Chamamos tempo a experiência
vivida na dimensão espaço-temporal. De modo, simples, tempo é um "agora". O tempo é um "hoje",
com alternâncias de luz e escuridão, em virtude da rotação da Terra, para quem
está na terra... O tempo é diferente para cada ente, no entanto, não desconexo. Como provou Einstein, o tempo difere para cada observador, dependendo
de seu deslocamento no espaço. O tempo não é uma realidade absoluta, é nossa ação no
espaço que define o tempo. Bem como também o espaço não é absoluto, nossa ação no
tempo o define de várias formas. Espaço e tempo não são absolutos. Ou seja, a consciência humana é que define o palco da sua própria existência.
Alguém dirá: "mas os seres não envelhecem e morrem por causa do tempo?" Sim, todos os seres envelhecem e morrem, mas, não
por causa do tempo. Não há relação real entre a degeneração física até sua
cessação e o tempo-espaço. A degeneração física se dá no tempo, mas, não é ação do
tempo. Nós medimos a falência física em termos da rotação da terra, no entanto,
mesmo um ser que, hipoteticamente, habitasse no sol sofreria a degeneração
física. O tempo não envelhece. Nós envelhecemos no tempo. O tempo não
envelhece, o pecado envelhece. Envelhecer é sofrer o processo de morte. Morte é
a condição essencial do “pecado”. Morte é ausência da Palavra Eterna da vida no
universo, o universo todo está em processo de morte (o universo não é infinito,
nem eterno – a ciência, enfim, entendeu isso), isto é "pecado". Há uma "força", uma lógica atuante no universo, a morte. Todo universo está em constante degeneração. Paulo afirma que "a criação foi submetida à inutilidade" e aguarda ansiosamente "pela manifestação dos filhos de Deus" (Romanos 8.19s).
Portanto, a condição, a lógica funcional do universo é o pecado, consequentemente a morte. Ou seja, envelhecimento e morte são sintomas da
ausência da Vida Eterna como lógica de funcionamento do universo criado. Quanto a existência humana, o envelhecer e a morte é a falta da consciência de Jesus em nós, ausência da Palavra Eterna no ser humano. A morte é a prova da
incompletude humana, não chegamos ao fim do processo da totalidade da
consciência em Cristo. Pois, "vem a hora e é agora" em que "a plena glória de Deus iluminará todas as consciências e as nações andarão sob a luz dessa consciência" (Ap. 21.23ss). Jesus de Nazaré demonstrou na ressurreição que
a ação da Palavra Eterna, o Espírito de Deus, é real e verdadeira em levar o
ser humano, bem como todo o universo, ao seu destino eterno: a vida como a de
Cristo. Se Cristo não ressuscitou a existência é um absurdo! É o choro desesperado
do Cohelét. “Se Cristo não ressuscitou é inútil a nossa pregação, e vá a nossa fé”
(1 Co 15.14).
Todavia, Paulo afirma que todas as contingências humanas serão
superadas pelo açambarcamento da consciência em Cristo e “o último inimigo que será
destruído é a morte” (1Co 15.26). Ressurreição não é a cessação dos efeitos do
tempo. É a cessação da morte, efeito existencial da condição de pecado, que é o
ser humano alienado da consciência de Cristo. Vida eterna não é o vencimento do
tempo é o vencimento do pecado e sua consequência, a morte (degeneração da existência
pela ausência da Vida).
Viva hoje a Vida Eterna, exista em amor, pois a consciência de Cristo é nós é: amor!
Timóteo
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