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Mostrando postagens de outubro, 2015

ressurreição: o remédio para a saudade

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Quando alguém morre é praticamente impossível não pensarmos a respeito da brevidade da nossa existência e como tudo que nos rodeia é tão efêmero e paliativo. Creio eu que a maior ansiedade do ser humano é saber como e quando será o final da sua existência. Por isso fazemos planos para que tudo aconteça da maneira que foi pré-estabelecido por nós. Pensamos, por exemplo, em ter uma velhice com uma boa aposentadoria, rodeado por netos e, quem sabe, até bisneto e tataranetos. Contudo, embora planejemos tudo nos mínimos detalhes, não podemos esquecer que estamos sujeito as intempéries da vida. E que vamos nos deparar com coisas que vão retirar o nosso chão para que nos lembremos que tudo que nos rodeia frágil. Penso que a bíblia resume muito bem a nossa existência quando diz que a nossa vida é como um vapor que aparece e logo desaparece ( Tiago 4:14). A morte pode ser para alguns algo amedrontador. E até creio que de fato é, tanto que as escrituras a tratam como um adve

quem tem medo do juízo final?

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Um dia... Num lugar... Diante dum trono a humanidade toda... Deus nele, com um cetro na mão, destinando pessoas ao céu ou ao inferno, dependendo do que fizeram em suas vidas. Essa é mais ou menos a imagem que se tem do juízo final. Isso muito por conta da imagem que Jesus utiliza para explicar o julgamento, de acordo com o evangelho de Mateus 25:31ss; no qual Jesus separa "as ovelhas" a direita, para a vida eterna, e "os cabritos" à esquerda para o "tormento eterno". A maioria das pessoas toma essa imagem que Jesus cria para explicar a natureza do juízo como sendo literal. O que, sob todos os aspectos é, no mínimo, um equívoco. É só pensar um pouco e você verá que tomar essa imagem literalmente chega a ser ridículo. Pense: Primeiro, como reunir a humanidade toda, num só lugar? Segundo: quanto tempo demoraria esse julgamento (retire já sua senha)? Terceiro: como reunir vivos e mortos para serem julgados? Alguém poderia dizer, mas isso não será na terra

Jesus é a eternidade

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Quanto a Lázaro, o morto, Jesus disse à Marta: " Teu irmão há de ressurgir ". Ao que ela respondeu: " Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia ".    A resposta de Marta não poderia ser teologicamente mais exata, de acordo com a escatologia (doutrina das últimas coisas) judaica. À exceção dos saduceus, que não criam na ressurreição, entendia-se que a vinda do Messias significava a ressurreição dos justos para a vida no reino eterno do Messias. De modo que, Marta, em sua resposta, evoca essa esperança messiânica da crença na promessa de ressurreição no reino eterno.  Todavia, Marta ainda não discernira que a realização das promessas messiânicas estava bem ali, a falar com ela. A ressurreição e a eternidade estavam diante dela. Havia chegado o "último dia". Posto que, o "último dia", o "dia do Senhor" é o dia da realização da promessa messiânica e seu reino. E, Jesus é a realização de todas as expectativa