ressurreição: o remédio para a saudade


Quando alguém morre é praticamente impossível não pensarmos a respeito da brevidade da nossa existência e como tudo que nos rodeia é tão efêmero e paliativo. Creio eu que a maior ansiedade do ser humano é saber como e quando será o final da sua existência.

Por isso fazemos planos para que tudo aconteça da maneira que foi pré-estabelecido por nós. Pensamos, por exemplo, em ter uma velhice com uma boa aposentadoria, rodeado por netos e, quem sabe, até bisneto e tataranetos.

Contudo, embora planejemos tudo nos mínimos detalhes, não podemos esquecer que estamos sujeito as intempéries da vida. E que vamos nos deparar com coisas que vão retirar o nosso chão para que nos lembremos que tudo que nos rodeia frágil.Penso que a bíblia resume muito bem a nossa existência quando diz que a nossa vida é como um vapor que aparece e logo desaparece ( Tiago 4:14).

A morte pode ser para alguns algo amedrontador. E até creio que de fato é, tanto que as escrituras a tratam como um adversário a ser vencido ( 1 Cor. 15:26 ).
Nas palavras de Hernandes dias Lopes, "trata-se de um adversário que não escolhe seus oponentes, que desafia ricos, pobres, grandes, pequenos e, em virtude disso, podemos dizer que a morte é o sinal de igualdade na equação da vida".
Contudo, quando olhamos para o luto e o vemos na perspectiva de Cristo, nós entendemos que a falência do nosso corpo físico não representa nada porque CRISTO é a nossa ressurreição e vida e que, portanto, este momento é apenas uma extensão da vida em abundancia que nós já desfrutamos a partir do momento que cremos NELE. Não quero dizer com isso que não devemos viver o luto, é claro que devemos, é necessário, essencial.Quero dizer que a separação não é eterna para os que creem porque, assim como tudo que acontece na esfera existência é temporário, a separação dos que nós amamos também é.

A ELE toda a glória!

Rafael Brito

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