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Mostrando postagens de julho, 2013

Dons: Manifestações da Graça III

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" Ora, há diversidades de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações ( energema - ações) , mas o Senhor é o mesmo. A manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil ( sumpheron )." I Coríntios 12.5-7) Vimos anteriormente os perigos de uma espiritualidade condicionadas às formas paganizadas de relacionamento com Deus. E como nossas igrejas estão saturadas deste espírito doentio do 'show da fé' em suas práticas eclesiásticas. Pessoas que pensão que os dons são um mérito, uma posse para suas próprias realizações e autoconstruções espirituais. Todavia, vejamos para que de fato o Senhor em sua perfeita sabedoria deu dons aos homens. Paulo afirma que o Altíssimo tem um projeto, qual é o projeto de Deus? Sim, a restauração de todas as cosias criadas, visíveis e invisíveis, tronos soberanias, principados, pois todas as coisas são para Ele, criadas por Ele e sustentadas Nele

Dons: manifestações da Graça II

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Vimos no post anterior um contexto geral a respeito da igreja de Corinto, antes de entrarmos na questão dos 'dons' (leia antes 'Dons: manifestações da Graça I', para ter melhor compreensão). Sendo que, a primeira afirmação que fizemos a respeito do dons espirituais é que são manifestações da Graça de Deus, independente de qualquer ação humana, é Jesus quem concede dons aos homens conforme sua vontade. Como afirma Paulo, citando o salmo 68.18: " Tendo subido as alturas concedeu dons aos homens ". Ora, se são dons, obviamente, não são frutos do mérito humano. Pois, se assim fosse não seriam 'dons'. A manifestação da Graça de Deus em nós não tem a ver com nosso labor espiritual. Pelo contrário, quanto maior a auto construção do ser menos construção do Espírito na vida.  Logo, não há motivo de vã-glória , nem de orgulho, pois tudo nos foi dado, é Graça. Manifestação dos dons do Espírito de Jesus não são sinal de status  como pretendem alguns, não são

Dons: manifestações da Graça

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Há muito barulho em relação aos dons espirituais e pouco, pouquíssimo conhecimento a respeito da verdade bíblica sobre o assunto. Por esse motivo apresento neste texto os princípios bíblicos apresentados pelo apóstolo Paulo em sua primeira carta aos coríntios, na qual ele, ensina sobre os carismas. Vejam os: “A propósito, referente às coisas que são do Espírito, irmãos, não quero que estejais na ignorância.   Por esse motivo, faço vocês saberem, ninguém em [o] Espírito de Deus se manifesta, diz: ‘Jesus é anathema’. E ninguém é capaz, de si mesmo, dizer: ‘Jesus é senhor’ se não em [o] Espírito santo. Há distinção [diairesis] de dons [charismaton], mas o mesmo Espírito. Distintos ministérios [diakonion], mas o Senhor é o mesmo. Distintas produções [energematon], mas o Deus é o mesmo que produz [energema] tudo em todos. Mas, cada manifestação do Espírito é dada para a  utilidade de todos  .”  (I Co 12.1-7, tradução livre) Antes de nos atermos ao texto propriame

Crer: uma questão de escolha

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Como já vimos anteriormente (ver devocional “Arrependimento: uma questão de escolha”), a chegada do Reino exige posicionamentos: “Arrependei-vos e crede no Evangelho”, ora, Jesus, João Batista e os apóstolos não exigiriam isso  das pessoas se não fosse, de fato, uma questão de posicionamento, de escolha. Independente da via pela qual venha o sujeito, seja, pela via calvinista ou pela arminiana, independente se ele tropeçou no tesouro ou se procurou a pérola a vida toda, a exigência do Reino de arrepender-se e crer não oferece escapatória. Se arrependimento é desinstalar da nossa vida o sistema da “presente era”, o sistema satânico, o que significa “crer”? Crer é instalar na vida o sistema do Reino. Adotar como modo de vida o padrão do Reino expresso em Jesus. Pois, Jesus é quem traz o Reino, ou seja, Jesus é o Reino invadindo a história humana, é o Reino se tornando visível aos homens. Portanto, o modo de vida do Reino, seu padrão pode ser plenamente conhecido por meio de Jesus,

Salvação é uma vida extraordinária

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Jesus disse: “Devo anunciar também a outras cidades a Boa Nova do Reino de Deus, pois é para isso que eu fui enviado”. (Lucas 4.43) “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10.10b) Se eu passar um traço abaixo das duas afirmações de Jesus e disser para você: “resolva a equação”. Qual seria o resultado? Acertou quem disse: “A boa nova do Reino de Deus é qualidade de vida. A Boa Notícia é vida, e vida muito boa.” Sim, isso mesmo, ora, Jesus faz uma declaração de objetivo, do seu objetivo no mundo, que é: “anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus”. Ele mesmo afirma novamente seu objetivo no mundo, conforme registrado por João: “vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Em sua primeira declaração, no início do seu ministério, Jesus diz: “ fui enviado ”. O verbo é  apestalmai  (pas. Perf. 1 pes. sing.), que significa “enviado”, “convocado a ir”, cujo radical dá origem à palavra “apóstolo”, que muito diferente da aplicaç

Arrepender-se: uma questão de escolha

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A pregação de Jesus a respeito do Reino, assim como a de seu predecessor e de seus sucessores, os apóstolos, é a mesma: "o Reino é chegado, arrependei-vos e crede no Evangelho." Há muito o que dizer a respeito desta síntese Evangélica, no entanto, quero me ater a um único aspecto por enquanto; a exigência que a chegada do Reino impõe - o arrependimento [ metanoia ]. Já ouvi e li bastante a respeito de arrependimento e a tônica é sempre a mesma: um discurso emocionalmente apelativo ávido por suscitar nas pessoas a confissão pública de suas mazelas. Nota: os pecados devem ser confessados a Deus que já perdoou os pecados em Jesus. Se você pecou contra um irmão se confesse a ele e peça perdão a ele também para que ambos sejam curados, o magoado e o agressor. Há, na religião, uma tara psicológica em busca de "segredinhos pessoais", santarrões a procura de  "Madalenas" para aplicarem sua própria justiça em nome de Deus. No entanto, há quem chore por s